O desafio dos relacionamentos na maternidade e o equilíbrio do bem-viver
- gabriellaborghesif
- 7 de mai.
- 3 min de leitura

Quando a maternidade chega, a vida muda de direção. Eu, Gabriella Borghesi, experimentei — como tantas de vocês — essa profunda transformação: o relógio desacelera e ao mesmo tempo parece correr, os papéis se multiplicam e o amor cresce junto com novas demandas. O que talvez ninguém tenha me dito, lá no início da minha jornada, é que esse movimento, tão lindo e cheio de significado, também gera desafios silenciosos nos relacionamentos. Desafios que pedem equilíbrio, escolhas conscientes e uma busca constante pelo nosso próprio Bem-Viver.
Uma jornada linda, mas repleta de ressignificados
Na maternidade, somos convidadas o tempo todo a nos reinventar. Aprendi que, além de cuidar de um novo ser, é preciso continuar cuidando de mim mesma e da parceria a dois. O desafio é natural: a mulher se desdobra, a mãe se entrega, mas a essência feminina, parceira e sonhadora, também precisa ser cultivada. Não à toa, muitos casais sentem, após a chegada dos filhos, a necessidade de reencontrar algo que parecia tão simples antes — tempo de qualidade juntos, toques trocados sem pressa, conversas que vão além das tarefas do dia.
O amor se transforma, assim como nós. O casal precisa se olhar de novo, criar novas rotinas e, muitas vezes, costurar o relacionamento em meio a risos infantis, noites mal dormidas e uma agenda que parece não ter mais brechas.
A busca pelo equilíbrio: entre malas, memórias e o meio do caminho
Vivi na pele a arte de equilibrar os papéis: mulher, mãe, parceira, e principalmente alguém que busca inspiração e autenticidade. Muitas vezes, percebi que o relacionamento não termina com a chegada dos filhos, mas exige presença intencional para continuar florescendo. Arrumar as malas para uma viagem a dois, por exemplo, tornou-se para mim um grande símbolo dessa reconexão. Não é apenas sobre o destino, mas sobre o que levo: roupas que me fazem sentir viva, o perfume que renova minha confiança, pequenos gestos de carinho comigo mesma.
Esse gesto se estende ao dia a dia: cada pausa, cada olhar atento, cada escolha de autocuidado é, na verdade, um convite para preservar o que temos de mais íntimo. Reconectar-se com a parceira e consigo mesma passa também por enxergar o lar, a família e até a rotina com olhos gentis. É onde moram os reajustes silenciosos, as doçuras improváveis e a construção de vínculos verdadeiros.
Relacionamentos em evolução: a arte de cultivar
Dentro da rotina agitada, encontro nos pequenos detalhes o caminho do equilíbrio. Um sorriso trocado no fim do dia, um jantar simples mas intencional depois das crianças dormirem, uma viagem planejada a dois — são práticas que alimentam o casal. Ao mesmo tempo, ao olhar para mim com carinho e prioridade, percebo que também inspiro minha família a praticar o mesmo cuidado e a mesma presença.
Os desafios do relacionamento não são obstáculos, mas sementes lançadas no jardim da vida a dois (ou a três, ou a quatro…). Cada fase traz seus próprios encantos e dificuldades, mas tudo floresce melhor quando regado com autoconhecimento, criatividade e doses constantes de confiança. Lembro sempre dos 5Cs do Bem-Viver: confiança, conhecimento, combustível, criatividade e cuidado. Eles guiam as escolhas em direção a relações mais leves, verdadeiras e nutridoras.
O Bem-Viver como caminho e convite
O equilíbrio no relacionamento, especialmente depois da chegada dos filhos, não é feito de perfeição. É feito de acolhimento, de redescoberta e de escolhas diárias que ressoam com quem somos e queremos nos tornar. Percebo que, ao buscar esse alinhamento, não estou só. Fazemos parte de uma comunidade de mulheres e famílias que olham para dentro para florescer por inteiro — nos relacionamentos e na própria essência.
Se este texto ressoou com seus desafios, sonhos ou até com suas dúvidas, convido vocês a continuarem essa jornada comigo. Lá no Instagram @gabriellaborghesi, compartilho vivências reais, inspirações e práticas para juntas cultivarmos um Bem-Viver possível e pleno. Transforme os desafios diários em momentos de intenção, para fazer do relacionamento, da maternidade e do equilíbrio, um jardim fértil de evolução!
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