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Vestir para Curar: quando a consciência da nossa imagem se torna um portal para o feminino.

  • Foto do escritor: gabriellaborghesif
    gabriellaborghesif
  • 24 de abr.
  • 3 min de leitura

Muito além da estética, minha vivência com a consultoria de imagem me mostrou que se vestir pode ser um ato de amor-próprio, reconexão e cura ancestral.


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Estou em uma fase da vida em que o antigo já não me serve, e o novo ainda está se construindo. No limiar entre o que eu era e o que estou me tornando, existe uma busca por algo mais profundo — algo que preencha, que me transforme, que me conecte. Essa busca foi o que, mesmo sem uma razão clara, me fez iniciar um curso de consultoria de imagem. O que parecia ser somente sobre roupas, cores e tendências transformou-se num portal para algo magnífico e maior.


Em cada aula, compreendi que o que vestimos comunica quem somos. Mais do que isso, pode nos relembrar de quem fomos e nos guiar para quem desejamos nos tornar. Examinar meu guarda-roupa tornou-se um reflexo dos meus sentimentos internos — meus medos, minhas forças, minhas inseguranças, minhas vontades. Descobri que me arrumar poderia ser um ato de resgate pessoal.


Seis anos atrás, ao ocupar a cadeira de cliente, busquei ajuda. Inicialmente, pensei que seria somente para me vestir melhor. No entanto, no decorrer do processo e dos meses seguintes, percebi que buscava reencontrar-me com a Gabriella interior, que havia sido esquecida por algumas circunstâncias da vida. Compreendi que olhar para o exterior pode ser o começo da cura interna. Passei a me perceber, escolhendo cada peça como um ato de autocuidado e amor-próprio.


A roupa como linguagem da alma.


Durante anos, muitas mulheres — e eu me incluo — acabaram se moldando às expectativas: do casamento, da maternidade, da sociedade. E, sem perceber, fomos deixando pedaços de nós para trás. Escolher o que vestir se tornou funcional. Prático. Racional. Porém, isso acabou por direcionar uma vida vivida no automático ou até mesmo em um comodismo… Sem querer ser ousada nas minhas palavras, penso que inclusive a tal da “praticidade” se transformou em uma fuga para a mulher evitar olhar para algumas feridas que ali estava, mas que precisariam de atenção e coragem para serem cuidadas.


Mas e se, ao escolher uma blusa, um colar ou uma cor, nós estivermos, na verdade, nos escolhendo de volta? E se se vestir bem for, no fundo, lembrar-se de quem se é? Praticar o amor-próprio? E estar em sintonia com quem você é e não com quem a sociedade espera que você seja?


A cura do feminino começa no detalhe.


Percebi que ajudar uma mulher a se encontrar em sua imagem pode ser mais do que um serviço — pode ser um ato de acolhimento. Digo por experiência própria, pois já vive algo nesse sentido. Porque não se trata necessariamente de ensinar tendências, mas de acompanhar um reencontro com sua força, com seu prazer, com sua expressão verdadeira.


A consultoria de imagem pode abrir portas que estavam fechadas há anos.  Pode ser o caminho para a mulher encontrar forças para recuperar sua voz, ou até mesmo começar a tê-la. Ela toca algo ancestral, algo que pede para ser visto com leveza, sensibilidade e reverência. Quando abordo essas reflexões a intenção não é trazer uma abordagem feminista, pois a mulher pode ser amorosa, carinhosa, trabalhadora, mãe, esposa, dona de casa, e ter outras responsabilidades, mas com consciência das suas características e exercendo o ato de se amar em todas elas e não de se anular.


Quando me dei conta da profundidade que um atendimento pode ter, eu percebi que estou no caminho certo. Ser instrumento na vida de alguém é uma honra e ver que essa ferramenta pode ser utilizada para as pessoas se amarem mais é algo potente e belo.


Uma nova perspectiva para um novo caminho.


Ainda estou no início dessa jornada. Mas já sinto que esse caminho me convida a integrar tudo que sou: minha intuição, minha história, minha busca por leveza, presença e verdade. A consultoria de imagem pode ser o início de uma nova forma de viver — para mim, e para tantas outras mulheres que, como eu, estão prontas para se ver com novos olhos.


Você já sentiu que, ao modificar algo do lado de fora, algo dentro de você também se transformou? Se desejar, compartilhe sua experiência comigo. Eu adoraria ouvir como sua imagem reflete sua essência. Vamos nos conectar no Instagram, onde compartilho mais sobre essa jornada transformadora: @gabriellaborghesi_.

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